O que as marcas precisam saber e fazer sobre o impacto da fragmentação digital?
O comportamento das pessoas está mudando rapidamente, e com isso, os meios pelos quais as marcas tentam alcançar seus públicos também estão sendo redefinidos.
A fragmentação digital, em especial, tem exigido novas decisões e escolhas dos profissionais de marketing. Aquele cenário de publicidade onipresente nas redes sociais, onde a maioria das marcas costumava investir, está mudando.
Cada vez mais, as pessoas estão se afastando das redes sociais e criando novos hábitos de consumo de conteúdo. Com manchetes como “Offline é o novo luxo” e “Foco na vida real: jovens deixam redes sociais de lado e se dedicam a novos hábitos”,“Assim como Jout Jout, pessoas têm saído das redes sociais para se conectarem a uma vida real”, fica claro que os consumidores estão buscando se conectar mais com a vida offline e, por isso, as marcas precisam refletir profundamente sobre como impactá-los de forma mais assertiva.
Se antes o comportamento de busca e compra estava concentrado em plataformas digitais específicas, como as redes sociais, hoje o ambiente da web é muito mais diversificado. Mesmo com esta tendência de comportamento, os usuários seguem buscando conteúdos no ambiente digital, seja em sites, blogs, newsletters, plataformas de vídeo, apps, entre outros. Isso implica que, embora as redes sociais ainda sejam um ponto de contato relevante, elas não são mais a única – nem necessariamente a melhor – opção para alcançar os consumidores.
As redes sociais, que já foram o centro das estratégias de marketing, estão começando a perder o protagonismo. Esse fenômeno de “abandono” das plataformas sociais se reflete em tendências de jovens e adultos que buscam, cada vez mais, novas formas de interação e entretenimento. Muitas pessoas estão preferindo se conectar com a vida real, priorizando experiências fora do ambiente digital ou consumindo conteúdo em espaços mais exclusivos e personalizados. As redes sociais estão se tornando um espaço cada vez mais saturado e, em muitos casos, com menos engajamento genuíno. Isso exige que as marcas reconsiderem seus métodos de abordagem e adaptem suas estratégias a esse novo contexto.
Em um cenário mais amplo, a fragmentação digital avança, redefinindo os mercados. O quase banimento do TikTok nos EUA e a ascensão de outras plataformas, como a RedNote, são apenas exemplos de como os hábitos e escolhas dos consumidores estão mudando com a tecnologia e a geopolítica. Isso força as empresas a se adaptarem rapidamente para sobreviver à nova ordem tecnológica global.
Então, como marca, a pergunta que fica é: como você vai impactar o usuário? A resposta está em entender os novos comportamentos de consumo, as novas plataformas e contextos onde seu público está. A chave para o sucesso será impactá-los de forma mais relevante e personalizada, dentro dos espaços digitais que frequentam, sem depender exclusivamente das redes sociais, que possui tendência a ser abandonada.
Ao explorar diferentes meios e adaptar sua comunicação para os novos hábitos dos consumidores, sua marca pode criar conexões mais autênticas e duradouras.
Vamos conversar sobre isso?
